Contudo, ó SENHOR, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos. Isaías 64:8
Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado. Jó 33:6
Ai daquele que contende com o seu Criador, daquele que não passa de um caco entre os cacos no chão. Acaso o barro pode dizer ao oleiro: ‘O que você está fazendo?’ Será que a obra que você faz pode dizer? ‘Você não tem mãos?’ Isaías 45:9
Então fui à casa do oleiro, e o vi trabalhando com a roda. Mas o vaso de barro que ele estava formando estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade. Então o Senhor dirigiu-me a palavra: “Ó comunidade de Israel, será que eu não posso agir com vocês como fez o oleiro?”, pergunta o Senhor. “Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel. Jeremias 18:3-6
Quando descobrimos, na 13ª semana de gestação, que a Vitória tinha uma malformação gravíssima, ficamos tristes e confusos. Por que nosso bebê não havia sido formado perfeitamente? Como Deus poderia trabalhar em nossas vidas dessa forma?
Chorei e pedi a Deus que mudasse aquela situação e que curasse nosso bebê. Que os próximos exames mostrassem um diagnóstico diferente. Contudo, os exames continuaram mostrando a mesma coisa: acrania e excencefalia - a calota craniana não havia se formado e o cérebro estava em contato com o líquido amniótico, e por isso seria perdido irreversivelmente, resultando em anencefalia.
Alguns médicos aconselharam a interrupção legal da gestação, uma vez que a criança não sobrevive após o parto, e a mãe pode ter algumas intercorrências perigosas na gestação, como o aumento do líquido amniótico. Não nos sentimos no direito de decidir pelo fim da vida de nosso bebê - essa decisão cabia a Deus, e Ele estava permitindo que houvesse vida. Ao mesmo tempo, não me parecia possível aguentar o sofrimento de enfrentar nove meses de gestação nessas circunstâncias. Não podia suportar a ideia de passar por uma gestação sofrida, difícil, triste, correndo riscos, e no final enfrentar aquilo que todos previam: a morte. Nenhuma destas alternativas parecia aceitável. Nada parecia fazer sentido.
Sempre ouvimos falar de um Deus de milagres, que tudo pode. Pensamos: como não darmos a Ele a oportunidade de fazer um milagre? Como saber se Ele não pode fazer algo diferente do que está sendo previsto pelos homens? Decidimos esperar em Deus. Mas a espera era dolorosa.
Por isso começamos, o Marcelo e eu, buscar a Deus de uma forma que nunca havíamos feito. Precisávamos de ajuda. Não conseguiríamos enfrentar essa situação sozinhos. Deus estava permitindo tudo aquilo e deveria ter algum motivo, algum propósito. Quase me afogando em meio às lágrimas, perguntei: O que o Senhor quer fazer na minha vida? Me ajude, por favor. Me mostre o caminho, eu não sei para onde ir. O que eu devo fazer? Por favor, me conduza.
Percebi que o Espírito de Deus estava me direcionando a orar: “Tu és o oleiro, eu sou o barro. Faz a tua obra. Ajuda-me a ser o barro. Ajuda-me a ter um coração maleável para ser moldado por ti, assim como o barro que se deixa moldar pelo oleiro. Ajuda-me a não ter um coração duro e seco que não possa ser moldado por ti”.
Comecei a repetir essa oração todos os dias: “Tu és o oleiro, eu sou o barro. Ajuda-me a ser barro”. Em vez de querer ter o controle da situação, de querer dizer para Deus o que fazer, comecei a deixá-lo ter o controle e fazer a sua obra na minha vida. Mesmo sem entender. Comecei a me submeter, assim como o barro se submete ao oleiro.
O barro sozinho não é nada a não ser barro. Mas nas mãos do oleiro pode ser transformado em um vaso para um bom uso. Nas mãos do oleiro o barro ganha um propósito. Percebi de repente que precisava aprender a ser barro para deixar Deus fazer sua obra em minha vida. Para minha vida ter propósito. Ou me submetia para ser moldada, ou me tornaria em um monte de cacos espalhados pelo chão.
E Deus está fazendo muitas coisas surpreendentes em nossas vidas, diferentes de tudo o que era esperado. Aos poucos, contaremos melhor essa história.
Mas, por enquanto, vamos aprender a ser barro.
O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo! Teu amor, Senhor, permanece para sempre; não abandones as obras das tuas mãos” Salmo 138:8
Querida Joana, Que a Paz de Cristo seja com você. Você é uma mulher de fé e justa aos olhos de Deus, creia, creia, creia, somente creia. Te amo no amor de Jesus, beijos cristãos. Juliana
ResponderExcluirOi família linda!
ResponderExcluirQue lindo Jô, a fé é isto, é confiarmos plenamente em Deus sabendo que ele nunca nos deixará na mão. Beijos
Marcelo, Joana e Vitória, certamente vocês são vasos destinados para fins honrosos por Deus,pois Nosso Pai ama quando confiamos Nele e nos entregamos completamente a Ele. Obrigada pelo exemplo tão precioso de vocês, que tanto glorifica a Deus.Amo vocês, Rita
ResponderExcluirQuridos!
ResponderExcluirQue maravilha este texto!
Confesso que li várias vezes e toads as vezes chorei.
Chorei de alegria!
Obrigada querida por essas palavras de fé. Palavras que confortam corações aflitos.
A Vitória com certeza já se orgulha muito de ter vocês como pais.
Que maravilha ver a nossa princesinha melhorando a cada dia que passa.
Que maravilha pensar que já completou dois meses.
Que maravilha pensar que há grandes chances de um dia desses ela ir para casa com vocês.
Que alegria pensar que Deus existe e está cuidando de vocês e em especial da Vitória.
Quão grande és tu senhor!
beijos.
Marcelo, Joana e Vitória de Cristo
ResponderExcluirVocês são um testemunho de Cristo na terra. Nos confirma que os milagres que ocorreram na época em que Ele esteve na terra pode ocorrer nos dias atuais.
Que Deus continue abençoando-os com fé, esperança, paciência e força!
Que seja feita a Tua vontade!
Que toda honra, louvor e glória sejam dadas à Ele!
Fiquem em Paz!
Miriam Pires