Viver com a presença da Vitória tem sido uma grande alegria. Sou mãe e tenho um bebê para amar e cuidar. A Vitória me fez repensar muitas coisas. Para que ter um filho? Antes eu tinha muitas respostas para essa pergunta. Agora já não tenho tantas. Mas continuo com uma grande alegria e desejo de continuar sendo mãe. Antes eu pensava que queria ter um filho para vê-lo crescer, ajudá-lo a se desenvolver e a ser um adulto feliz, seguro, com valores. Ensiná-lo a amar a Deus e ajudar o próximo. Para me dar muitas alegrias na velhice. Será que viverei essas coisas com a Vitória? Não sei. Os médicos dizem que não. Muitos amigos e familiares também pensam que não. Eu penso que talvez não. Mas não coloco mais certezas sobre muitas coisas da vida. Já não tenho tantas ansiedades sobre o futuro como eu tinha.
E no caso de ser mãe da Vitoria, sinceramente, o seu futuro não é o que mais importa agora. O que mais importa é o seu presente. E o seu presente, apesar de tão frágil, me traz muita alegria. Me traz vida. O seu presente é tão importante e relevante. É estranho. Uma crianca que recebeu tantas sentenças de morte, cuja morte foi tão aguardada pelos médicos e por muitas pessoas, e que ainda é, essa criança só me traz vida. Durante sua gestação, nunca me senti tão viva e tão feliz. Tão livre. Apesar de ter passado por alguns momentos de tristeza e por muitos momentos de incerteza.
A Vitória me trouxe uma grande força de viver, de lutar, de estar feliz apesar de circunstâncias adversas. A Vitória me ensinou a olhar para Deus como um Pai de verdade, que cuida de mim, e para quem posso olhar pedindo socorro, e então descansar. A Vitória me ensinou a confiar. Confiar de verdade, sem duvidar. Sem colocar objeções em suas promessas eternas.
Mas voltando à pergunta inicial, em que tenho refletido, para que ter um filho? Hoje não sei se viverei certas coisas com a Vitória. Hoje só possuo o seu presente. Não consigo me apropriar de seu futuro como é nossa tendência querer fazer. Mas mesmo assim não me sinto infeliz ou frustrada em meu propósito de ser mãe. Só consigo pensar que quero ter minha filha para amar. Para aprender a amar. Para conhecê-la e fazê-la se sentir amada. Muito amada.
Acho que temos filhos para amar.
Querida Joana!
ResponderExcluirTenho acompanhando, através da Ivana, todas as notícias da pequena Vitória, desde o primeiro dia de vida dela.
Todos aqui em casa estão orando por vocês, especialmente eu, que ainda estou maravilhada pelo milagre da vida acontecendo de forma tão bonita.
Embora eu ainda não seja mãe, acredito que a Vitória é o presente por vocês terem acreditado na vida dela e na fé inabalável em Deus, que, como vemos, tudo pode.
Vou acompanhar o blog para aprender também sobre a vida e sobre a morte, e para ver as fotos lindas da tua família, especialmente as da fofa Vitória.
Um grande abraço no coração de todos,
Rafa
A Paz Jo,
ResponderExcluirEu tenho certeza que a Vitória vai ser curada e testemunhará poderosamente sobre os prodigios de Deus. Sorria diante do futuro, o Céu é nosso alvo, e a ressureição é uma certeza e a nossa maior esperança. A Vitória é uma pessoa salva, isto é o mais importante, mas mesmo assim, eu ainda tenho esperança de cura, e mais do que esperança, fé em uma vida boa para ela, e ela já tem demonstrado isso muito acima da expectativa de muitos. Ela nasceu para o honra e glória de Deus, debaixo de oração, com pais cristãos, o poder de Deus não tem limites, ela vive no sobrenatuaral de Deus, é forte, é vida, ela está te ajudando, você está mais bonita do que nunca, numa serenidade, e paz que só Deus pode explicar, você está mais madura e brilhando o brilho de Deus Jô, fique firme e simplesmente tenha certeza de suas convicções. Parabéns por este privilégio que é ser uma mãe de joelhos diante do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ele abençoará toda a sua casa e sua fidelidade. No amor de Jesus, Juliana